quarta-feira, 19 de março de 2008

2008 pode ficar entre os 10 anos mais quentes desde 1860

Por Alister Doyle

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OSLO (Reuters) - Após o início de ano mais frio da última década, a primavera, que começa oficialmente na quinta-feira no Hemisfério Norte, promete levar alívio para essa região do planeta.


Contrariando a tendência de aquecimento global, o começo de 2008 registrou baixas temperaturas em vários pontos do mundo, da China à Grécia. No entanto, apesar dessa estréia congelante, este ano deve incluir-se entre os dez mais quentes desde que os registros começaram a ser feitos, na década de 1860.


Neste inverno do Hemisfério Norte as estações de esqui, dos EUA à Escandinávia, acumularam grandes massas de neve. No ano passado, depois de uma série de invernos amenos, alguns aventaram a hipótese de as mudanças climáticas colocarem fim a esse negócio.


Em vários países, as colheitas e as plantas de um modo geral regressaram a seu calendário "normal."


"Até agora, 2008, para o globo terrestre, tem sido bastante frio, ficando um pouco acima da média verificada entre 1961 e 1990", afirmou Phil Jones, chefe da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que fornece dados sobre as temperaturas da Terra para a Organização das Nações Unidas (ONU).


No entanto, o aquecimento terrestre, decorrente, segundo o Painel para Mudanças Climáticas da ONU, da queima pela humanidade de combustíveis fósseis, deve reafirmar-se após o fim do fenômeno La Niña, que esfria as águas do Pacífico.


Um cenário semelhante ocorreu em 1998 e em 2005, os anos mais quentes registrados até hoje, afirmou Jones.


Em janeiro e fevereiro, a China enfrentou suas piores tempestades de neve do último século. Durante o inverno do Hemisfério Norte, houve neve em lugares pouco afeitos ao fenômeno, como a Grécia, o Iraque e a Flórida.


Segundo especialistas, as mudanças climáticas ainda provocarão outras alterações como parte de um aquecimento que também resultará em mais secas, enchentes e ondas de calor e na elevação do nível dos oceanos.


E, mesmo neste começo de ano, nem todos os lugares registraram temperaturas mais baixas -- Jones disse que as regiões oeste e norte da Europa foram as mais quentes do Hemisfério Norte nos primeiros dois meses de 2008.


Dados de satélites da Nasa revelados nesta semana mostram que a mais antiga e mais grossa camada de gelo do Pólo Norte está desaparecendo.


A Finlândia registrou seu inverno mais quente. Na Noruega, muitas estações de esqui contaram com uma grande quantidade de neve apesar de o inverno ali ter sido o terceiro mais ameno já registrado.


Autoridades de 190 países devem se reunir em Bangcoc, de 31 de março a 4 de abril, a fim de dar início às discussões sobre um novo tratado de longo prazo para combater as mudanças climáticas. Esse tratado substituiria o Protocolo de Kyoto.


(Reportagem adicional de Deborah Zabarenko, em Washington, Emily Chasan, em Nova York, Jim Bai, em Pequim, Tarmo Virki, em Helsinki, Jeremy Lovell, em Londres, Wojciech Moskwa, em Oslo)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Relatório mostra os efeitos do aquecimento global

Olá Pessoal este relatório mostra-nos um pouco sobre os efeitos do Aquecimento Global, Vale a pena acessar este link!!!

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM633009-7823-RELATORIO+MOSTRA+OS+EFEITOS+DO+AQUECIMENTO+GLOBAL,00.html

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

domingo, 25 de novembro de 2007

Efeito esfufa: ONU certifica 66 projetos brasileiros de crédito de carbono

O Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas certificou 66 projetos brasileiros de crédito de carbono. Os projetos são iniciativas que reduzem a emissão de gases de efeito estufa, considerados responsáveis pelo aquecimento global.
Ao serem certificados, os projetos transformam-se em Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), créditos virtuais de carbono que são vendidos para países desenvolvidos. Os países ricos têm interesse na compra porque precisam cumprir as metas de redução de gases impostas pelo Protocolo de Quioto.
O Brasil ocupa atualmente o terceiro lugar em número de projetos em todo o mundo. São 255 projetos do país no MDL (dos quais 66 têm a certificação). Em primeiro lugar, está a China com 874 projetos e, em segundo, a Índia com 776.
Segundo o assessor técnico do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Gustavo Mozzer, que integra o Comitê Interministerial de Mudança do Clima (CIMGC), o número coloca o Brasil em destaque no cenário internacional.
"É um posicionamento muito bom porque estamos logo depois da China e da Índia. Os dois países têm matriz energética bastante dependente de combustível fóssil [poluente] e é mais fácil fazer um projeto de MDL lá do que aqui. Isso acontece porque o Brasil já tem solução mais limpa de produção de energia cuja matriz é hidrelétrica", explicou o assessor.
Para receber a certificação das Nações Unidas, o projeto de desenvolvimento limpo precisa vencer sete etapas: elaboração de concepção de projeto, validação, aprovação pelo CIMGC, submissão ao Conselho Executivo para registro, monitoramento, verificação/certificação e concessão das RCEs.
Em setembro, a prefeitura de São Paulo vendeu por R$ 34,5 milhões os RCEs da usina que produz eletricidade a partir da queima de gases produzidos no Aterro Sanitário Bandeirantes. Os créditos foram adquiridos pelo banco holandês Fortis Bank NV/AS em um leilão na Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F). Foi o primeiro leilão do tipo no mundo.
O MCT não tem o balanço das vendas feitas por empresas brasileiras que têm RCEs. Mas existe um dado que pode demonstrar o tamanho desse mercado: o Brasil emite por ano 12,2 milhões de RCEs.
"Se foi cobrado o mesmo preço com que foram vendidos os créditos de carbono na BM&F, pode-se considerar que as empresas faturaram R$ 300 milhões com a venda dos RCEs no Brasil", calcula Gustavo Mozzer.
Qualquer empresa pode apresentar um projeto de MDL. As informações sobre os procedimentos estão no site do MCT no endereço www.mct.gov.br/clima e na página do Conselho Executivo do MDL na internet.

Por: Gislene Nogueira, da Agência Brasil
Fonte: http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=809612

Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento global.
Discutido e negociado em Quitoto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 e ratificado em 15 de março de 1990. Oficialmente entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.
Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso.
A redução das emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
Reformar os setores de energia e transportes;
Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que deva reduzir a tempertatura global entre 1,4ºC e 5,8ºC até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Nova imagem sobre Aquecimento global


Essa imagem demonstra os gases poluentes emitidos pelas indústrias. Um dos causadores do aquecimento global.